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06.Aug.2004 Tal&Qual

FLAGRANTE NO COMBUSTIVEL pag.14

O presidente da direcção da Associação dos Bombeiros Voluntários de Monchique (ABVM), Carlos Almeida,

foi surpreendido a meter combustível no seu carro de uso pessoal no depósito de abastecimento da associação.

As fotografias a que o "T&Q" teve acesso, e que publicamos, foram tiradas há meses através de um telemóvel

de um dos bombeiros daquela corporação que diz terá presenciado a mesma cena várias vezes.

Aliás, o "T&Q" soube que há outras fotografias a circular na vila, igualmente feitas por telemóvel, em alturas diferentes.

Contactado pelo nosso jornal, Carlos Almeida alegou primeiro desconhecer a existência destas fotografias, mas acabou por referir que

se encontrava a encher o depósito do carro porque ia realizar uma viagem de serviço com o comandante da corporação.

O presidente da ABVM disse ainda ter documentação que atesta a sua versão dos factos.

Mas se não conhece as fotografias em causa, bem como as outras a que o "T&Q" também teve acesso

embora não as pudesse reproduzir, como pode garantir que se encontrava em serviço?

Além de que, em reuniões de direcção, Carlos Almeida, terá ameaçado quem tirou as fotografias -

cuja existência disse desconhecer - caso fossem publicadas.

Carlos Almeida tem sido um presidente contestado, quer pelos bombeiros de Monchique, quer por membros da sua direcção,

que têm feito circular algumas informações internas para o exterior.

Na base do descontentamento está uma circular interna, datada de 2000 e assinada pelo próprio, em que proibia o abastecimento de combustível

no depósito da ABVM em carros que não pertencessem à associação. Mesmo nestes, o abastecimento só poderá ser feito perante três membros da casa.

Mas terá sido o próprio presidente a transgredir a regra de que foi o autor.

Situações pouco claras Ao longo dos últimos meses têm vindo a lume várias situações menos claras que comprometem a presidência e o comando da ABVM.

Uma dessas situações prende-se com uma notícia dada pela "T &Q", intitulada "Bombeiro à pressão", e que dava conta do facto de um vereador da Câmara

Municipal de Monchique, Carlos Henrique, ter alegadamente forjado uma inscrição na ABVM, na qualidade de bombeiro, em que provava ter cumprido dez

anos de serviço naquela corporação, quando não existe, na base de dados da ABVM, qualquer referência a um bombeiro com este nome.

Confrontad~s com a notícia, os sócios preparavam-se para pedir mais esclarecimentos sobre o assunto à presidência numa reunião geral.

Mas foram informados de que os estatutos da associação tinham sido alterados, deixando de contemplar, a partir daquele dia, o ponto no. 2,

que permitia a discussão e o debate de todos os assuntos considerados de interesse pelos sócios da ABVM.

"Ficámos perplexos, e percebemos imediatamente que queriam, a todo o custo, evitar o assunto e as perguntas que íamos fazer", revelou um sócio ao "T&Q".

Ameaças - Mas há outro assunto que anda a fazer fervilhar a corporação.

No dia 13.Jun.2004 o bombeiro Carlos Santos terá sido agredido por um adjunto, António Policarpo, na sequência de uma troca de palavras agitada.

De acordo com fontes próximas dos bombeiros e do agredido - Carlos Santos recusou prestar declarações -,

na origem da agressão esteve uma ordem dada pelo adjunto, cujo tom não terá agradado a Carlos, que lhe terá respondido na mesma moeda.

A única testemunha que presenciou o sucedido contou aos colegas que António Policarpo se dirigiu então a Carlos e o agrediu com um soco na cara.

Carlos, que se encontrava fardado e de serviço, terá ainda sido ameaçado de morte pelo mesmo adjunto.

O caso, disseramnos, está em processo de averiguações, mas o bombeiro só terá sido informado disso no passado dia 01.Jul.2004 .

De acordo com vários sócios da ABVM a direcção "está a ver se abafa o caso porque, até agora, ainda não foj tomada qualquer atitude".

O "T&Q" soube ainda que o caso divide a ABVM, uma vez que os bombeiros estão do lado de Carlos Santos e têm tentado pressionar a direcção e o comando

no sentido de se fazer "justiça" para com o bombeiro Santos. Mas o descontentamento será mais profundo. Segundo fontes ligadas aos bombeiros,

"instalou-se um clima de desconfiança, de falta de diálogo e promovem-se diversas desigualdades entre os membros da corporação".

Referem ainda "falta de rigor e de disciplina por parte do comando, o que terá originado situações como a de Carlos Santos".

Carlos é bombeiro voluntário desde 1998 e, segundo o ''T&Q'' soube, de~tiu-se por considerar o "clima insuportável". *...

O caso do empréstimo contestado

Mais recentemente, a direcção da ABVM terá pedido um empréstimo de 20 mil contos à Caixa de Crédito Agrícola de Monchique,

contra a hipoteca de uma casa doada à ABVM por uma norte-americana residente na serra de Monchique.

Os membros alegam, mais uma vez, que esta medida foi tomada "irregularmente", sem ter sido previamente discutida em reunião geral de associados.

"Eles não podem alienar o património da associação desta maneira, há outras formas de proceder, e além do mais, gostaríamos de saber

em que tencionam gastar esse dinheiro", questiona um destes elementos da associação.

E impressionante a quantidade de equipamento de combate aos fogos que Portugal PODIA ADQUIRIR COM O DINHEIRO DE APENAS UM SUBMARINO...

Aviões, helicópteros, carros e ainda sobravam trocos para a gasolina - Texto I CATARINA VAZ GUERREIRO

A ideia de apagar fogos "com" os submarinos que o Estado português comprou por 770 milhões de euros foi coisa que passou pela cabeça de muita gente

nestes últimos dias de incêndios, sobretudo daqueles que viram os seus bens rodeados pelas chamas.

A própria NATO considerou, no início do ano, que Portugal fazia um mau negócio, tendo em conta a sua situação económica e sustentou que bastava

ao Estado português ter comprado unidades em segunda-mão.

Agora dizemos nós que bastava o ministro Paulo Portas ter abdicado de um submarino, cuja necessidade é secundária ou até mesmo duvidosa, e ainda ficava

com um desses navios para, como ele próprio disse, não fazer má figura perante a Europa, cujos países "estão a renovar a capacidade submarina". ,

Com os quase 400 mi~ lhões de euros poupados podia equipar os bombeiros de Norte a Sul do País e dispor de meios aéreos de combate a incêndios sem quaisquer restrições.

Fizemos as contas. E apurámos que com 385 milhões de euros, que é quanto custa um submarino novinho em folha, Portugal podia adquirir aviões e helicópteros

e ainda se enchia de carros de combate aos fogos, como se pode ver na infografia, para depois distribuir pelas quase 500 corporações de bombeiros do País e atacar o fogo

em melhores condições. Agradeciam os "soldados da paz", os profissionais, as populações e a natureza.

Num País com orçamentos reduzidos, é sempre preciso fazer bem as contas e estudar os investimentos. A prioridade foi para os submarinos. *

Texto I CÉLIA PEDROSO

os grandes incêndios na serra algarvia não destruíram só a economia local.

Deram cabo dos haveres de uma vida inteira das populações, dos montados de sobro, da flora.

E ainda aniquilaram a fauna, nomeadamente os linces ibéricos (o felino mais ameaçado do mundo) que ali tinham sido avistados nos últimos tempos.

A confirmação foi feita ao "T&Q" por Eduardo Gonçalves, presidente do S0S Lynx.

"No ano passado ardeu muito do habitat e este ano ardeu o restante que havia na serra algarvia.

Ainda por cima, eram habitats por excelência, com relativa abundância de coelhos".

A falta de alimento, no caso o coelho, acaba por ser a principal causa de desaparecimento do lince ibérico.

Agora, a devastação dos incêndios na Serra do Caldeirão, para além de todos os prejuízos já conhecidos, representa mais uma machadada nesta espécie à beira da extinção.

Devido à dramática situação da espécie - a população actual resume-se a 150 felinos - esta organização ambiental está a preparar um projecto importante

para a zona da Serra de S. Mamede, junto à fronteira, perto de Portalegre, que no ano passado também foi fustiga da pelos fogos.

Recuperação em S.Mamede

"São 140 mil hectares de terra que vamos tentar recuperar e conservar como habitat", afirma Eduardo Gonçalves.

Será o maior projecto do género para o lince ibérico, desenvolvido em associação com os produtores florestais,

com caçadores, agricultores, autarquias e que conta também com o apoio da União Europeia.

Eduardo Gonçalves salienta que esta iniciativa pode ser muito importante para o futuro do lince até porque como em Espanha se está a desenvolver o

programa de reprodução em cativeiro, o facto da Serra de S. Mamede estar na zona fronteiriça permite fazer a ligação com a Serra Morena, em Espanha.

"Existe um bom entendimento

Uma das zonas mais castigadas pelos incêndios na serra algarvia foi a de Barranco do Velho, precisaménte onde há registos recentes de avistamentos de linces ibéricos.

TAMBEM ELES SÃO VíTIMAS DOS FOGOS

o lince ibérico tinha sido avistado na Serra do Caldeirão entre as várias regiões", sublinha este especialista, também autor de um livro sobre o fetino em extinção.

As condições para que se possa fazer a reintrodução da espécie dependem dos resultados em Espanha mas esperam-se para o ano haja frutos do acasalamento em cativeiro.

O trabalho de recuperação de habitats de linces e de coelhos, passa também pela s~nsibilização das populações e dos caçadores.

Eduardo Gonçalves adianta que o trabalho na Serra de S. Mamede terá continuação a Sul: "Depois, queremos avançar para o Algarve".

1Futebol ajuda

Outra iniciativa importante é a parceria com a nova equipa de futebol Algarve United, que terá casa no novo estádio em Faro.

Uma percentagem das receitas do clube irá reverter para a associação SOS Lynx a fim de ajudar a salvar o lince.

Trata-se de "uma maneira mais interessante e animada de chamar a atenção das pessoas". E os própios jogadores serão os "linces".

Entre e palheiro e a carrinha

Texto : ANA MÚSICO

José Manuel Amado tem 42 anos é trabalha na terra e na cortiça desde criança.

É natural de Marmelete e sempre viveu na casa que os seus pais perderam o ano passado.

Agora vive entre um palheiro, com a sua companheira, e a carrinha, o unico bem que posui.

Depois de um dia de trabalho na terra, agora, quando já passa das oito da noite, encarrega-se,

quase por ironia do destino, dos paus de madeira queimada, restos do flagelo do ano anterior,

dé que ele e a sua família foram uma das vítimas. O incêndio deixou-o a si e à família sem casa.

À porta da casa em ruínas; que era suposto estar já pronta, mostra-nos um monte de ferro enferrujado.

"É o que sobrou das nossas camas, o resto ficou em cinzas", diz.

Mais de 30 casas ficaram destruídas pelo fogo no concelho de Monchique, e cerca de 15 arderam parcialmente, deixando dezenas de pessoas na rua.

Declarada calamidade pública na lregião, foi constituída uma cômissão distrital de apoio ãs vítimas dos incêndios, encarregue de avaliar os estragos e as situações

mais graves, e de distribuir pelas várias associações humanitárias envolvidas as verbas do Fundo de Solidariedade dá União Europeiá e as casas a recuperar.

A coordenação das obras ficou a cargo da Câmara Municipal de Monchique que atribuiu a vários empreiteiros a reconstrução.

,Os casos foram avaliados um a um e de acordo com a gravidade da situação de cada família, começaraml as empreitadas.

As obras na casa de José Amado começam há seis meses, mas ele queixa-sé ao „T&Q“ que não vê os empreteiros mais de quatro dias.

De facto, a obra parece abandonada e, de acordo com José, o último "grande avanço" foi uma cobertura de zinco para o tecto - já lá vão duas semanas -,

que ele depois teve que ir recolher nas fazendas vizinhas, por causa do vento que a arrancou.

Mai desde o início

O caso de José Amado e da sua família "começou mal desde o início", conta.

É que a casa não é dele mas sim da mãe, Maria Custódia Duarte, já reformada.. Aliás, a casa e propriedade da fazenda de que a família toma conta há muitos anos.

Quando a comissão os chamou, optou por pôr o José à frente do processo, o que fez com que o seu caso não fosse considerado priporitário,

já que ele tem apenas 42 anos e havia pessoas mais velhas que também perderam tudo. "Nem séi como caímos nisto... eramos uma família de quatro pessoas,

eu, a minha mãe, o meu pai e a minha companheira... todos sem ter nem onde dormir nem a quem recorrer aqui na aldeia".

Primeiro foram para a casa de uma irmã de José, em Aljezur, onde passaram a dormir oito pessoas num casa com dois quartos.

Mas o pior era o facto de estarem tão longe da terra de trabalho.

O 'pai, conta José Âmado, não resistiu e acabou por falecer dois meses mais tarde com o desgosto e o cansaço,

e o próprio José, sem ter onde guardar as suas coisas, e usando a carrinha. como alternativa, onde chegou a dormir várias vezes, foi assaltado.

"Todo o dinheirinho que ainda tinha, da Segurança Social e da cortiça, foi roubado da minha carrinha em Aljezur", conta.

Agôra, a mãe está na casa'de outra filha, em Monchique, e o José e a companheira dormem num sítio que ele, mesmo habituado à simplicidade, prefere não descrever.

Já desistiu de ir à çâmara perguntar quando é que lhe acabam a casa.

Mas o pior está para vir. "É o Inverno que me preocupa.", desabafa...

IRREGULARIDADES - INSPECÇÃO ACUSA EXECUTIVO MUNICIPAL

Ministério Público de olho na Câmara de Monchique - Presidente da Câmara diz que o relatório foi contestado e nada teme

ARMANDO ALVES

São dezenas de acusões,que vão desde irregularidades diversas em obras particulares,utilização abusiva de terrenos da Reserva Ecológica Nacional, violações

do Plano Director Municipal e deficiências nos concursos de empreitadas: o relatório da Inspecção-Geral da Administração do Território relativo a uma acção de

fiscalização realizada em Monchi: que propõe que sejam remetidas para o Ministério Público,Tribunal de Contas e outras entidades diversas questões suspeitas.

Os inspectores detectaram um apreciável número de irregularidades na construção de edificios,considerando ilegais vários licenciamentos,

muitos dos quais implantados em áreas da Reserva Ecológica ou da Reserva Agrícola Nacional.

Entre os vários casos sobressai a construção ilegal (sem licenciamento) de uma piscina em solo da Reserva Agrícola Nacional,

num terreno propriedade da cônjuge de um técnico superior do Serviço de Obras da autarquia.

O relatório tece considerandos críticos à interpretação que a Câmara de Monchique faz das situações de excepção ao

regulamento do PDM,o qual não autoriza no vas edificações dispersas.

O executivo autárquico aceita,entre as excepções permitidas,o desejo de viver em Monchique ou motivos de saúde que aconselham "morada em zonas altas."

São ainda denunciadas irregularidades no transporte de munícipes, no fornecimento de materiais à Câmara e na fiscalização de obras por empresas contratadas

pela autarquia, assim como no não cumprimento - sem que a autarquia aplicasse as correspondentes multas contratuais - dos prazos para a conclusão de várias obras.

TRANQUILO

Carlos Tuta,presidente da Câmara de Monchique,diz que o relatório do IGAT "já foi contestado e nada temo: ,;

O autarca do PS enviou ao Ministério do Ordenamento do Território "explicações entretanto solicitadas" e espera

.RELATÓRIO É PARTICULARMENTE DURO PARA COM A GESTÃO DO AUTARCA CARLOS TUTA

"ter dissipado as dúvidas levantadas, pois na maioria das situações não há qualquer ilegalidade, tratando-se, apenas,de interpretações respeitando a lei -

de conceitos ao que pertence ou não àReserva Agrícola Nacional."

José Armando Lopes,vereador da oposição (PSD),não está surpreso com o relatório. "Confirma todas as nossas suspeitas sobre a actuação do presidente da Câmara.

Face à gravidade das conclusões,aguardamos que sejam tomadas medidas."

08.Jul.2004 AMBIENTE-VIVEIRISTAS DA RIA OUEIXAM-SE DA POLUIÇÃO -Correio de Manha

VIVEIRISTAS CULPAM A POLUIÇÃO NA RIA FORMOSA DA MORTANDADE QUE ESTÁ A CAUSAR GRAVES PREJUÍZOS

Amêijoas da Formosa morrem aos milhares - Pouca oxigenação e poluição das águas podem estar na origem

TEIXEIRA MARQUES

Os viveiristas da Ria Formosa estão alarmados. As suas amêijoas estão a morrer em número anormal.

Uma situação que preocupa, igualmente, as autoridades responsáveis.

O Instituto de Investigação das Pescas e do Mar (IPIMAR) já mandou fazer análises, para descobrir as causas de tão elevada mortandade.

"As condições de excesso de calor dos últimos dias,numa situação de marés mortas, em que há menos circulação das águas, toma as amêijoas mais vulneráveis",

explica Manuela Falcão, técnica do IPIMAR,prudente no apontar das causas:

"Esperamos os resultados dos exames aos exemplares que enviámos para o departamento de patologia em Lisboa,para ver se há alguma anormalidade a nível do organismo,

mas em princípio tudo indica que, por não ter havido causas visíveis de aumento de poluição, como um derrame de barcos, ou algum mau funcionamento das estações de tratamento,

ou esgotos deitados indevidamente para a Ria, as causas devem-se ao facto de ter havido temperaturas muito altas", afirma.

Também Paulo Silva, director do Parque Natural da Ria Formosa, considera esta hipótese como a causa mais provável da mortandade.

Já os viveiristas, preocupados, têm outra explicação: "A morte I deve-se à poluição, cada vez maior, da Ria Formosa.

As 'bombas' lançadas nos esgotos e que as ETARS não tratam devidamente, estão a causar a morte de cerca de 50 % das amêijoas", garante Augusto da Paz,

presidente da Cooperativa Formosa, que agrupa 252 dos cerca de 900 viveiristas da Ria.

"Este tem sido o pior, ano de sempre e se Agosto for muito quente morre tudo e as 20.000 pessoas que, directa ou indirectamente, vivem desta actividade ficarão arruinadas",

diz Augusto da Paz, que vê como solução um emissário submarino, que despolua a Ria Formosa.

CÂMARA DE OLHÃO ATENTA

Embora se mostre preocupado com a situação, o presidente da Câmara Municipal de Olhão garante que "este problema não re sulta da poluição,

como confirmam as análises feitas à saída das nossas ETARS, pois a moratandade das amêijoas dá-se muito longe de terra,

pelo que já solicitámos a intervenção das autoridades responsáveis no sentido de apurar as verdadeiras causas", refere Francisco Leal, que culpa o calor de causar esta calamidade:

"As temperaturas excessivas que se têm registado podem ter causado este problema.

A bióloga da Câmara tem acompanhado este processo, mas terão de ser os técnicos a determinar cientificamente as causas deste problema que nos preocupa", afirma Francisco Leal,

que aponta soluções: "Julgamos que, para já, o Governo deveria estudar novas arras, que permitissem uma maior entrada de água, o que iria oxigenar melhor as nossas águas e

atenuar esse problema, mas os nossos esforços nesse sentido têm sido infrutíferos", acusa o autarca.